Era 29 de setembro de 1968. Dali a poucos meses, o AI-5 radicalizaria a ditadura e a repressao. Foi nesse contexto que Chico Buarque levou a pior vaia de sua vida ao lado de Tom Jobim em pleno Maracanazinho lotado. O publico do II Festival Internacional da Cancao rejeitava a musica Sabia, composta pelo jovem Chico e pelo maestro soberano, vista como por demais lirica, incondizente com o Brasil que caminhava para uma revolucao. Segundo Chico, a vaia que tomou era de fazer inveja ao pilantra Carlos Imperial.Quase um ano depois, Wilson Simonal era ovacionado no mesmo Maracanazinho, regendo um coro de 30 mil vozes. Vivia-se o auge da Pilantragem, apogeu de um movimento cultural que transformou o cantor num idolo popular, superando as barreias da MPB universitaria. Em 1969, ele era o artista simbolo do Patropi. Simonal cantava a alegria do Pais Tropical abencoado por Deus e bonito por natureza, e sua empolgacao era compartilhada por 90 milhoes em acao. Um de seus bordoes mais repetidos era
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