“Tenho de agradecer-te, pai, o modo como sorrias quando eu chegava a casa e te abraçava, confuso pela tua presença breve, delicada, como uma brisa. Se um dia vier a acreditar em Deus, não quero relâmpagos e trovões, quero um sorriso delicado como aquele que aparecia no teu rosto.” Flores começa com uma perda, a perda do pai. E é a partir daí que o narrador, um jornalista que vive com a filha e a mulher numa relação cheia de incômodos, passa a notar seus vizinhos e a conviver com o senhor Ulme. Ulme sofre além da conta com as notícias que lê nos jornais e com todas as tragédias humanas às quais assiste. Certo dia percebe não se lembrar de seu primeiro beijo, dos jogos de bola nas ruas da aldeia ou de já ter visto uma mulher nua. Seu vizinho, talvez por ainda recordar bem do encanto do primeiro beijo - e constatar o quanto a sua vida se distanciava dele ....
**** Livro usado, em excelente estado de conservação ***** Leves sublinhados em algumas partes do livro *****
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